quarta-feira, 12 de junho de 2013

domingo, 9 de junho de 2013

Meu mini-menino

tão saudável e esperto, que enche cada um da casa de trabalho e dedicação.

mas é ele que, com o vento dos seus pés, faz minhas convicções de mãe todas se dissiparem no céu para que, lá, sejam desmaterializadas em nuvens com formatos ainda ininteligíveis.

pois como diz a pequena: mais de cem danadices dentro do Samuel!





Adendo prévio

 contudo, se eu penso - e ajo - como se os pequenos tivessem que se adaptar às minhas crenças, desejos e convicções, eu crio uma situação chata e boba: eles se tornam desajustados. e se faço isso, não percebo que não estou agindo como o adulto que, como tal, é quem tem que se ajustar para melhor viver com esses pequenos e atender suas necessidades. agradecemos todos, assim - se agirmos sim como adultos e nos ajustarmos aos pequenos - pela convivência, pela melhor formação deles, pelo respeito, pelo amor.

o que quero dizer é que eu só vou estar tranquila se os pequenos estiverem. e eles só estarão se  forem tratados de acordo com seus jeitinhos e não com minhas convicções - o que geraria ansiedade: neles e em mim.

é que fosse o Menino Maluquinho escrito hoje, corria o risco de não ser publicado por diagnóstico de transtorno de hiperatividade.